Trabalhando a qualquer hora, em qualquer lugar:
Já faz algum tempo que as pessoas querem ter acesso a algum modelo que possibilite o trabalho remoto. Mas, querer não é poder, já dizia o velho ditado popular. Na verdade, quem dá as cartas neste contexto são os empregadores . Eles decidirão as regras do jogo.
Estamos em um momento de inflexão com relação ao espaço de trabalho: empresas como Facebook, Twitter e outras techs anunciaram que boa parcela de sua força de trabalho será remota. Já empresas como Goldman Sachs e JP Morgan anunciaram que é muito importante que todos voltem ao escritório. Ainda não há consenso. As questões são complexas, o que indica que ainda estamos decidindo.
De modo geral, as pessoas relatam que a experiência de trabalhar em casa foi muito positiva, algo impensável de se viabilizar nesta escala dois anos atrás. Há uma percepção de aumento de performance durante o trabalho remoto na pandemia, mas isso pode ter outras motivações além das já conhecidas flexibilidade de horários e proximidade da família.
Não podemos esquecer que o desemprego aumentou consideravelmente durante os meses de restrições sanitárias, e a luta pela permanência na posição pode ter trazido estímulos para que o colaborador trabalhasse mais horas e com mais afinco – o que mostra que há mais dados a serem considerados do que a percepção das pessoas.